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Atrás de toda boa ANÁLISE, existe uma grande SWOT!

Quantas SWOT’s você fez até hoje?

Nenhuma? Duvido…., talvez até já tenha feito hoje e não percebeu, falo perceber, pelo motivo que mesmo inconsciente, todos nós vivemos praticando uma SWOT, parcialmente ou em sua totalidade, de forma organizada ou não. Sabe aquele efêmero pensamento crítico que temos antes de tomarmos uma decisão? Este ponderamento antes de agir, é na prática a utilização desta ferramenta poderosa da administração que se chama SWOT.



O que é uma análise SWOT?

A denominação SWOT é um acrônimo das palavras “Strenghts” (pontos fortes); “Weaknesses (pontos fracos); “Opportunities” (oportunidades); e “Treats” (ameaças), que definem a análise do conjunto de como as forças e fraquezas, oportunidades e ameaças, respectivamente ambiente interno e externo, que serão utilizadas para apoio da decisão estratégica na organização. No Brasil, a tradução de SWOT inglês para o português, vocês vão se deparar com o nome carismático de FOFA.

Como e quando esta ferramenta foi estudada e virou um “framework” (modelo de estruturação)?

Geralmente é mencionado como fonte de inspiração da ideia, o general chinês Sun Tzu em seus escritos de aproximadamente 2.500 a.C e posteriormente transcritos no livro “A Arte da Guerra”, que consta a seguinte citação: “Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças”, tanto autor, como a obra não possuem comprovação empírica, mesmo com o levantamento da dúvida comprobatória de sua origem, o método é bastante assertivo quando aplicado corretamente.

Do ponto de vista histórico, elementos indicam que o modelo SWOT nasceu de uma pesquisa entre 1960 e 1970, financiadas pelas empresas que enquadravam o índice “Fortune 500” com o intuito de tornar o planejamento empresarial mais preditivo, dar um “up” no seu grau de assertividade, em meio a volatilidade do mercado, o que acarretaria em uma grande mudança no sistema de gestão e na forma de condução dos planejamentos estratégicos das organizações. Este trabalho de pesquisa foi liderado por Robert Stewart. O trabalho de pesquisa teve como metodologia entrevistas, conduzidas nos EUA, entre 1960 e 1969, junto de 1.100 organizações, com um modelo de questões distribuídas por 250 itens e que foram respondidas por mais de 5.000 executivos.

Em 2005 o americano Albert S. Humphrey (que havia participado da equipe de pesquisas liderada por Robert) que teve sua vida profissional dedicada a consultoria, estudos e investigações no universo de gestão e planejamento empresarial, produziu seu último trabalho que foi publicado postumamente neste mesmo ano que teve como tema a análise SWOT.

Dentre suas conclusões relevantes, ele afirma existir um “GAP” de 35% entre o que a administração fez e do que poderia ter feito, isto devido a análise de ambientes interno e externo realizadas de forma inadequada, ou incompletas.

Ele encerra seu trabalho com 03 excelentes conselhos, que cada pessoa que ler este artigo já deve ter vivido, pois comigo aconteceu incontáveis vezes:

1.      A importância de dar oportunidade a todos os membros da organização de partilharem o que acham de bom e de mau sobre o presente e o futuro da sua posição de negócio;

2.      A importância de motivar os membros da organização a debaterem as suas dificuldades operacionais e triviais, pois é a partir delas, e menos das “grandes ideias” que nascem as oportunidades de melhoria;

3.      Motivar os membros da organização a escreverem as suas ideias de forma estruturada e classificada.


Conclusão:
Fiz uma rápida pesquisa com colegas de algumas empresas, o resultado foi que nenhuma delas em seu planejamento cogitou o relevante impacto da pandemia, isto por falha ou ceticismo na análise do ambiente externo, já que o vírus não existia no Brasil. Neste cenário atual de pandemia, vejo a SWOT como ferramenta indispensável para analisarmos como devemos agir, seja nas corporações ou em nossas vidas pessoais e profissionais. Fica a reflexão de como vamos atuar e interagir no próximo planejamento estratégico que ocorrerá nas organizações, nas quais participamos de alguma forma, e de quando deve ocorrer este planejamento, o tempo é crucial para obtenção do resultado esperado, geralmente as organizações fazem seus planejamentos em meados de setembro a dezembro, parece estranho, mas infelizmente algumas entram o ano sem planejamento algum, ou ainda em “ajustes”, o famoso trocar o pneu com a carroça andando, pois não se pode parar, hoje muitos estão trocando o pneu com a carroça parada, e agradecem por ainda existir a carroça, sei que as vezes é necessário agir no imediatismos, ou postergar soluções de determinados problemas, cada caso é um caso, mas será que realmente precisa ser sempre assim?

Para enriquecimento profissional e de futuros artigos, caso se sinta á vontade de compartilhar como foi o planejamento estratégico em sua empresa 2019, e qual foi a visão dos envolvidos sobre o impacto da pandemia na organização, gentileza compartilhar, mesmo que de forma anônima e sem divulgação de dados confidenciais, o importante é o aprendizado que podemos gerar com esta experiência inédita.



Ted Araújo – Gerente de Contabilidade

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